Se eu tentasse descrever   Grace   (1994), diria que quase todas as canções — ou ao menos a sua sombra — levam a Rebecca Moore . E alguns te...

O Azul Rodopiante: O Encontro de Rebecca Moore (a Borboleta) com Jeff Buckley (o Peixe Solitário)

Se eu tentasse descrever Grace (1994), diria que quase todas as canções — ou ao menos a sua sombra — levam a Rebecca Moore. E alguns temas de Sketches for My Sweetheart the Drunk (1998) também. Entre brincadeiras com jornalistas, respostas abstractas, metáforas e experiências menos ortodoxas, o papel de Rebecca na vida de Jeff Buckley é inegável e exclusivo. Não fosse a sua presença e memória, o peixe solitário não teria sido tão profundamente inspirado na sua jornada artística, que se estendeu até ao fim.

Rebecca Moore a agradecer Jeff Buckley (Scratchy - como o chamava) no seu disco Home Wreckordings 1997-1999.

Com a estreia iminente do documentário It’s Never Over, Jeff Buckley (2025), marcada para 8 de Agosto, a memória deste músico singular ressurge. Com apenas um álbum, Jeffrey Scott (Scotty) moldou gerações, especialmente no rock alternativo. Revisito-o com reverência — é uma das minhas referências mais preciosas, demasiado especial para ser banalizado. Cada mergulho no seu universo emociona-me e prende-me, tornando difícil o regresso.

Há, contudo, outras almas que habitam esta órbita emocional: Nick Drake e Elliott Smith. Os três exploravam a solidão, o amor perdido e a fragilidade humana com letras poéticas e sombrias. Morreram jovens, em tragédias que amplificaram os seus mitos. Esta semelhança criou um destino melancólico que os liga no imaginário colectivo. Todos priorizavam a intimidade emocional, com produções que convidavam o ouvinte a imergir na mente ou no rio deste peixe — quase como confidências sussurradas. E há ainda um detalhe curioso: tanto quanto sei, as mães de Jeff e de Drake também tocavam instrumentos.

CD's de Jeff Buckley - Nick Drake, Pink Moon, 1972

Rebecca Moore: A inspiração de Corpo e Alma
Jeff chamava-lhe "Borboleta"; Rebecca via-o como um "Peixe Solitário" — duas criaturas de um azul rodopiante que se cruzaram num rio de música e melancolia. Rebecca não foi apenas uma iluminação etérea: foi uma presença concreta, a primeira namorada "a sério" de Jeff, e a razão pela qual Jeff se mudou para Nova Iorque.

Fala-se em musas, um termo que melhor se aplica ao imaginário platónico de um espectro e força não representável que inspira a dimensão criativa. Neste contexto, falamos de realidade e história, de frustração, do que não resultou, e, sobretudo, da conexão emocional que perdurou até ao fim da vida de Jeff Buckley — de memória, essencialmente. Rebecca estava intrinsecamente unida a Jeff na mesma galáxia.

Jeff e Rebecca Moore no Yaffa Cafe, 2 de Janeiro, 1995, fotografia de Bobby Grossman
Rebecca Moore prende a atenção porque é sabido que é figura central em Grace, especialmente nos temas Lover, You Should’ve Come Over e na canção que a indústria considerava o hit do álbum, mas que Jeff não quis incluir por ser demasiado literal e destoar do sentido geral: Forget Her. A música foi gravada durante as sessões de Grace, produzido pelo incrível Andy Wallace, e o único álbum de estúdio completo de Buckley, mas permaneceu oficialmente inédita até ser lançada como a faixa de abertura do disco bónus de Grace: Legacy Edition, uma reedição remasterizada do álbum lançada em 2004. A verdade é que, na minha opinião, muitos outros temas de Grace apontam para Rebecca. Questiono também se o tema I Know We Could Be So Happy Baby If We Wanted To Be é sobre Rebecca. A frase "hang your ruined letters out to dry" (pendura as tuas cartas arruinadas para secar) aparentemente referia-se a um maço de cartas de Rebecca Moore que tinha sido encharcado por um cano partido no apartamento de Jeff em Nova Iorque, conforme relatado no livro Dream Brother, de David Browne. 

Rebecca Moore e Jeff Buckley com Gary Lucas

Jeff tinha uma forma muito íntima e vulnerável de expressar o amor, a perda e o anseio nas suas letras. A ideia de um amor com grande potencial que, por alguma razão, não se concretizou plenamente ou se desfez, é uma melodia recorrente nas suas canções, e encaixa-se perfeitamente na narrativa da sua ligação a Rebecca. Muitas das suas canções exploram essa saudade de um passado idealizado e a dor da oportunidade perdida, o que se alinha com a complexidade e a profundidade da sua relação com Rebecca, que foi uma companheira criativa e emocional significativa, mas que não resultou num "felizes para sempre". Esse sentimento de "quase" ou "se tivéssemos" é uma marca registada da melancolia poética de Jeff. Lilac Wine, originalmente escrita e composta por James Shelton em 1950, para o musical Dance Me a Song, interpretada por vários artistas notáveis, sendo as versões mais famosas as de Nina Simone e, mais tarde, a de Jeff Buckley, presente no seu icónico álbum Grace (1994), demonstra como Lilac Wine quanto Mojo Pin, a substância (o vinho de lilás ou o "mojo pin", que pode ser interpretado como heroína ou outra droga) surge como um substituto ou um meio de evasão perante a dor da ausência ou a falta de uma conexão vital.

Por sua vez, Songs To No One é uma colectânea que captura o nascimento artístico de Jeff Buckley, entre 1991 e 1992, antes do álbum Grace. São 11 faixas, com 7 inéditas, gravadas com o guitarrista Gary Lucas, ao vivo e em estúdio em Nova Iorque. Inclui as primeiras versões conhecidas de Grace e Mojo Pin, canções que mais tarde apareceriam no disco Grace (1994). Muitos consideram que Mojo Pin pode ser sobre heroína; pode ser, mas será que não é, igualmente, sobre Rebecca?

    Still feel your hair, black ribbons of coal
    Touch my skin to keep me whole
    Oh, if only you'd come back to me
    If you laid at my side
    Wouldn't need no mojo pin
    To keep me satisfied

    Don't want to weep for you
    Don't want to know
    I'm blind and tortured, the white horses flow
    The memories fire
    The rhythms fall slow
    Black beauty, I love you so

Baudelaire escreveu sobre o amor como algo lindo e venenoso ao mesmo tempo, capaz de elevar e destruir. Jeff Buckley, por sua vez, vivia o amor com uma intensidade espiritual quase insuportável, e isso transbordava nas suas canções. A história com Rebecca Moore é um exemplo clássico — uma inspiração absoluta, mas também uma ausência, uma dor. Tanto Baudelaire quanto Buckley usavam a arte para substituir ou exorcizar experiências amorosas dolorosas, transformando-as em beleza — mas isso nunca os livrou da dor. Jeff dizia: "A música dá-me o que a vida nunca me deu. Mas também tira o que eu não sei viver sem." Essa ambiguidade — amar o que te destrói — é puramente baudelairiana.

Diários de Jeff Buckley

A artista experimental e violinista Rebecca tinha nessa fase cabelo escuro (hoje, alvo), e é interessante notar que um dos seus diários sonoros, Home Wreckordings (1997-1999), é caracterizado por um cavalo, ano que marca a morte de Jeff, 29 de Maio de 1997, perto do aniversário de Rebecca, 21 de Maio. A relação entre Jeff Buckley e Rebecca Moore ainda não tinha terminado quando Jeff escreveu Mojo Pin — na verdade, estavam juntos, e a intensidade da relação foi justamente o combustível emocional para a canção. Quando Mojo Pin foi escrita (entre o fim de 1991 e o início de 1992), Rebecca era companheira criativa e emocional de Jeff. É por causa dela que Jeff se muda definitivamente para Nova Iorque, e vivem no Lower East Side. É Rebecca quem lhe apresenta o universo da downtown e também quem o apresenta a Michael Tighe, que mais tarde se tornaria guitarrista e coautor de Jeff. A letra da música transmite o medo de perdê-la, mais do que a dor de uma perda já consumada. 

A letra de Fantasy, escrita por Rebecca Moore, aponta também para Jeff:

    Every man has a place, in his heart there's a space,
    And the world can't erase his fantasies
    Take a ride in the sky, on our ship fantasii
    All your dreams will come true, right away
    And we will live together, until the twelfth of never
    Our voices will ring forever, as one

Rebecca Moore, disco Home Wreckordings, 1997-1999

O Coração de Jeff e o Destino de Rebecca
Sem querer diminuir a importância de outras paixões e amores, como Joan Wasser (Joan as a Police Woman), também violinista, a quem Jeff pediu em casamento pouco tempo antes de morrer, há um vídeo de Jeff a andar pelas ruas de Paris, cuja introdução se dá quando diz que todas as suas melhores amigas foram mulheres. Durante a sua primeira visita a França, filmado em 22 de Setembro de 1994, Jeff, ao chegar ao Moulin Rouge, declara que a próxima visita a Paris será com Rebecca Moore, e que Paris é um tédio sem ela – surpresa das surpresas, Jeff tinha uma relação com Joan nessa altura. Paris era a cidade com a qual Jeff tinha uma relação muito especial, com uma comunidade de fãs admirável. Ainda que, como os outros músicos já nomeados, o seu talento tenha sido reconhecido postumamente, Jeff é um dos músicos que celebrou um contrato muito flexível e bem abonado para a época com a Sony. 

O peixe solitário via Paris como uma cidade que compreendia a sua música e onde se sentia profundamente acolhido. Valorizava a cultura local, emocionava-se com o público e sentia-se mental e emocionalmente energizado pelos concertos realizados ali. O admirador de Edith Piaf amava a Ville Lumière, e essa admiração certamente contribuiu para a sua sintonia com a cultura musical francesa — especialmente em apresentações onde incluiu medleys de Piaf no repertório. Jeff considerava tocar no Olympia de Paris uma honra equivalente à de um cantor de ópera no Metropolitan Opera de Nova Iorque. Para o músico, representava um reconhecimento artístico muito significativo. Após um concerto no Bataclan, relatos contam que a noite deixou tanto o público quanto Buckley emocionalmente marcados — uma experiência descrita como “mais forte, mais vulnerável, sozinho e ao mesmo tempo em comunhão de pensamento”.

Jeff Buckley

Consta que Jeff gostava muito de fazer chamadas telefónicas para amigos, colegas e namoradas. Uma vez, como não sabia que as chamadas internacionais eram muito mais caras, a editora teve de pagar uma conta exorbitante. Jeff ligou para algumas pessoas antes do "acidente" no rio Wolf, incluindo Rebecca, a fotógrafa Merri Cyr e o seu manager Dave Lory. Dave conta a história de que, quando esteve hospitalizado por causa de um pneumotórax, Jeff estava em LA para uma digressão a solo e foi visitá-lo. Dave disse que Jeff aparecia como um fantasma, e Dave perguntou o que se passava, ao que Jeff respondeu: "tu também me vais deixar?". Dave disse: "o que queres dizer, deixar-te?", e Jeff respondeu: "porque todos me deixam". Evan Banks, a sua agente de concertos, refere que Jeff parecia carregar consigo grande parte do tempo um lado tempestivo, problemático e insatisfeito, e Dave destaca a sua vulnerabilidade.

    And the rain is falling and I believe
    My time has come
    It reminds me of the pain
    I might leave
    Leave behind, Grace

Jeff Buckley ao telefone

Existem fãs que culpam a Sony pela morte de Jeff, por negligência sobre o seu estado de stress, exaustão e depressão pós-Grace, motivados também por várias digressões, pelas condições como Jeff estava a viver em Memphis aquando da gravação do próximo álbum, que muitos consideram um fracasso ainda que não produzido. Memphis o berço do blues, a terra que Elvis colocou no mapa e músico que Jeff tanto admirava, de onde Martin Luther King foi assassinado. Jeff queria sair do foco de atenção. Não se sabe se já estaria num estado de psicose acentuada, ou se apenas perdido. Candidatou-se a cuidador de borboletas no Zoo de Memphis, e, ironia, hoje, Rebecca tem uma quinta para cuidar de animais maltratados e não está tão envolvida nas artes como anteriormente. Mais irónico é que, na pequena sala de trabalho, quando viveram juntos em Nova Iorque, pintaram um poema no vidro da janela com tinta azul de vitral. Aludindo aos nomes carinhosos que tinham um para o outro — Jeff era Scratchy e Moore era Butterfly.

    The tip of her wing grazed the water lightly
    Where only moments before she had seen the shadow move.
    She heard the rumors about a lone scratchy fishy.
    Possibly the only one of its kind.
    Roaming the dark water his eyes to the sky.
    With each careful swoop she moved close to the swirling, beautiful blue.
    livro Dream Brother, data da primeira publicação 2000

O produtor que o estava a gravar, sob pressão da Sony, mostrou a demo e Jeff, após 3 ou 4 horas de atraso, apareceu nos estúdios e deparou-se com o produtor a mostrar o tema que Jeff tinha pedido para não mostrar. Jeff estava com um bloqueio criativo. Apesar do talento e do carisma, Jeff era um espírito solitário, introspectivo, muitas vezes dividido entre o desejo de conexão e a necessidade de se esconder. A última mensagem de Jeff para Rebecca ao telefone foi: "Pensa em mim e sorri. Vou trabalhar duro, meu bem. Vejo-te do outro lado."

I'm waiting for the ghost of your smile... (Mojo Pin)

Aqui, o sorriso é fantasma — algo que existia, mas foi perdido. Mostra o quanto ele associava o sorriso da pessoa amada à presença emocional dela.

Rebecca Moore
Jeff e Rebecca

Rebecca Moore foi ponte para contactos de Jeff para gravar com banda, mais uma vez, foi com Rebecca que viveu em Nova Iorque e quem esteve com ele quando a sua vida artística estava a transitar do anonimato para os grandes contratos e exposição. Jeff foi convidado pela produtora do centro cultural da igreja para participar do espectáculo Greetings From Tim Buckley, um tributo ao pai que mal conhecera. Entre os músicos envolvidos estava Gary Lucas, guitarrista da cena experimental de Nova Iorque (ex-Captain Beefheart), que mais tarde formaria os Gods and Monsters. Rebecca Moore, actriz, artista e compositora ligada ao circuito alternativo da downtown nova-iorquina, também participava da organização ou fazia parte do ambiente da performance. Jeff conheceu-a no âmbito do concerto em homenagem ao pai que o abandonou ainda bebé, Tim Buckley, e talvez esse seja o vínculo que uniu Jeff a Joan Wasser, sendo Joan filha adoptiva. Jeff nunca conheceu Tim a fundo e nem queria que a sua carreira fosse legitimada por ser filho dele; isso criou um vazio emocional profundo, que explorou ao revisitar a sua herança musical.

Sabe-se que Jeff gostava de mulheres excêntricas, criativas, com personalidade. E Rebecca era criativa, dedicada às formas de expressão artísticas. Speakerphone é um tema tão imersivo que custa ouvir se o remetermos à sua relação com Jeff. Pensa-se, de facto, ser sobre isso. Leva-nos ao fundo de um rio sem querermos voltar à superfície. A borboleta tentou a vida artística de Nova Iorque, mas a própria cidade também foi refém de uma crise cultural.


Rebecca Moore, concerto

https://lanternpm.org/book/vegan-voices/


Entre o aparecimento em meios underground e o anonimato, hoje Rebecca, casada, é fundadora do Institute for Animal Happiness (Instituto para a Felicidade dos Animais), um abrigo de galinhas que também promove a consciencialização sobre o veganismo e oferece oportunidades educativas no Vale do Hudson, no estado de Nova Iorque. Entre as suas iniciativas estão o Hudson Valley VegFest e o Kingston Animalia, uma “revolução artística vegana”. O título do seu ensaio na colectânea Vegan Voices é: “Evoluções e Revoluções no Cuidar. Rebecca promove a importância do veganismo, sobre a clareza de espírito, corpo e mente, sobre o valor dos animais, e critica sobre como a sociedade é fundada na exploração de outros. Defende como devemos ser conscientes das nossas escolhas e como as mesmas não devem implicar sofrimento nos outros seres vivos. Rebecca destaca a justiça social, o cuidado de pessoas e animais, o activismo e a sua participação no mundo para a ruptura de vários tipos de opressão. Não admira como esta não teria sido a inspiração de Jeff.

Jeff era um loner, como referiu o manager Dave Lory, que também se considerava um e assume que, apesar das diferenças, foi esse modo de ser que os uniu, uma vez que ambos tiveram uma infância pontuada por mudanças constantes de cidade, de escolas, e relações de amizade muito efémeras.


Jeff Buckley com a sua mãe Mary Guibert


Jeff Buckley projectava nas mulheres o sagrado, o trágico e o sensual. Para o peixe solitário, eram espelhos e forças divinas — as suas canções são diários emocionais que guardam pedaços delas, mesmo quando os nomes não aparecem. O facto de ter sido criado por uma mãe forte e presente, na ausência total do pai, moldou Jeff Buckley de forma profunda. O padrasto de Jeff Buckley foi uma figura crucial na sua educação musical — não como uma presença emocional dominante, como a sua mãe, mas como um portal para a vastidão sonora que ele depois exploraria com tanta profundidade.

Jeff transformava a dor em beleza. A sua ligação a Rebecca foi intensa — um "quase" que definiu a sua melancolia poética.

Recortes de letras de canções de Jeff Buckley

E assim como o blues nasceu no lamento subtil da Beale Street, onde cada acorde parecia um sussurro das águas escuras do Mississippi, Memphis tornou-se o cenário de encontros improváveis — entre o sagrado e o profano, entre o silêncio e o grito da alma.

Foi ali que Jeff Buckley, como aquele peixe raro do poema, mergulhou nas águas profundas, em busca de algo além da superfície. Mergulhava com as suas botas gastas no rio Wolf, entoando Whole Lotta Love, da banda que embalou a sua infância nómade — Led Zeppelin. Como um bluesman surgido fora de tempo, carregava nos olhos uma constante procura pelo céu, e na sua música — feita de ecos, pausas e vertigens — transparecia esse desejo de algo inalcançável, etéreo, quase silêncio.

E Rebecca, talvez uma borboleta ou apenas uma lembrança, desce com asas finas e ouvidos atentos. Ouve rumores de um som — um lamento, um eco, um peixe com a alma feita de água e voz. E ao deslizar sobre o azul turvo do rio, sente que algo já passou, mas que ainda pulsa nas correntes invisíveis da cidade.

Memphis, então, é esse ponto de contacto: onde os fantasmas do blues, as canções perdidas e os amores que pairam no ar ainda riscam a superfície como o bater de uma asa de uma borboleta, cuja asa roçou levemente a água. E mesmo quando tudo se cala, a água guarda segredos. E canta.

Rio Wolf, página MojoPin.org
Homenagem a Jeff Buckley, página MojoPin.org
Colagem multimédia, Sketches for My Sweetheart the Drunk, página MojoPin.org 
Jeff Buckley, página MojoPin.org


Estou ansiosa para ver o documentário realizado por Amy Berg. Mas há coisas que devem ser guardadas para o momento certo. Toda esta tese apoia-se apenas nestes breves recortes que seleccionei. Se faz algum sentido, cabe a cada pessoa decidir. Pode ser apenas parte de uma ficção construída em torno da imagem mítica de Jeff Buckley. 

Texto: Priscilla Fontoura
Fontes: