Genesis é considerada e com
mérito uma das bandas mais influentes do rock progressivo apesar de ter mudado para
uma direcção mais pop-rock após a saída de Peter Gabriel. É uma banda que
figurará para sempre na história da música como uma das mais proeminentes e
criativas.
No entanto, Genesis não se trata apenas de uma banda mas de um grupo de compositores versáteis e extremamente inovadores que ultrapassaram as barreiras do rock progressivo criando autênticas jóias, tanto no campo do progressivo com a presença dominante de Peter Gabriel e mais tarde no pop-rock com a liderança de Phil Collins.
Destacaram-se também pela veia
teatral e pelo uso de disfarces em palco que Peter Gabriel usava como a mítica
cabeça de raposa e o vestido vermelho, o que fez com que jornais e revistas se
focassem mais na teatralidade do grupo do que na música em si. Peter Gabriel a
dada altura decidiu prosseguir a sua carreira a solo (obtendo sucesso) e
fundando a editora de world music: “Real World” que editou e edita trabalhos
muito interessantes. Com a saída de Peter Gabriel, Genesis procurou um novo
vocalista mas sem grande sucesso, até que Phil Collins decidiu dar um passo em
frente e tornar-se o novo vocalista.
Os álbuns, após a saída de Peter Gabriel, seguiram primeiro a mesma linha progressiva com músicas longas e complexas mas
cedo tomaram outro rumo, adoptando riffs mais simples e directos com letras não
tão enigmáticas e crípticas mas talvez mais sentimentais interpretadas com
mestria por Phil Collins que sempre sentiu o que cantou.
Neste documentário traça-se a
história completa da banda, recorrendo a entrevistas com os músicos de Genesis,
alguns produtores e críticos musicais. É um bom recurso para quem está
interessado em saber mais sobre Genesis e também para quem quer fazer uma
maratona discográfica durante a semana. Há muito para descobrir e sentir em
Genesis.
TEXTO: CLÁUDIA ZAFRE
IMAGENS: Frames do documentário "Genesis - The Songbook"
TEXTO: CLÁUDIA ZAFRE
IMAGENS: Frames do documentário "Genesis - The Songbook"