De certeza que se lembram de Kenny G e Michael Bolton nos idos e saudosos anos 80 e 90 , cujos videoclips emitidos nos canais de música ...
Eles São Irmãos e Não Sabem #52
por Emanuel R. Marque s
Rascunhos no País das Maravilhas: #81

"A mediocridade global do pós-modernismo, com a utilização industrial e fragmentária das emoções, sentimentos, crenças ou conhecimento,...
Ópio para o povo - O som do eterno por Rudesindo Soutelo
Eu, o Jorge Lima Barreto, e o trompetista Jac Berrocal, íamos gravar um cd para a editora Numérica, do nosso amigo Fernando Rocha; chegámos ...
Crónicas do Rua: gravação do cd para a editora Numérica por Vítor Rua, Jorge Lima Barreto e o trompetista Jac Berrocal

Palavras-chave: som, plantas, botânica, música Introdução Somos estimulados pelos sentidos. A procura de relaxamento através do som tem sido...
A música das plantas: Plantasia e a sua descendência
A reconexão que a Humanidade tem sentido em relação à natureza tem sido mais urgente do que nunca, pensar e construir cidades mais verdes é a luta feita por novas gerações, uma vez que a partir da Revolução Industrial os espaços verdes e selvagens escassearam por causa das grandes indústrias que causaram o êxodo rural entre as populações, ignorando - ou colocando o materialismo e a sobrevivência à frente - o que acabaria por ser prejudicial para a saúde ambiental e física das pessoas.











O rock começou a ficar caso sério com marcos como Iggy Pop ( James Newell Osterberg ), icónico pela pose de tronco meio curvado nos concer...
Eles São Irmãos e Não Sabem 51#
Criação e Autoria: Emanuel R. Marque s
Um dia, o Teatro Carlos Alberto, no Porto, ia reabrir as suas portas e o espectáculo da estreia chamava-se "Rua!", e eram músicas ...
Crónicas do Rua: Teatro Carlos Alberto, no Porto, e o espectáculo da estreia Rua!
Cartaz de Shtisel Tentar perceber uma realidade diferente da nossa pode ser, para alguns, um exercício difícil, caso contrário o mundo seria...
Numa Relação Séria com a Netflix: Shtisel




Palavras-chave: música, mulheres, violência Introdução Sabemos bem que as mulheres continuam a ser vítimas de salários mais baixos que os ho...
Mulheres da música que sobreviveram à violência doméstica e ao falso encanto da serpente
Palavras-chave: música, mulheres, violência
Introdução
Sabe-se que, na sua maioria, são as mulheres as principais vítimas de violência doméstica, quando são tidas como agressoras, os tribunais tendem a vitimizar os homens, porque parece que a permissividade suportada numa espécie de "selecção natural" continua a vigorar, tal como a sociedade ocidental tem mantido uma conduta paternalista e tendenciosa. Bem como as associações que tratam os assuntos relativos à violência doméstica preocupam-se apenas por elevar o índice de casos sem perscrutar nem ouvir as versões contraditórias, despacham dossiers carentes de investigação sem ser dada a devida análise, não há acompanhamento nem avaliação; pode acontecer que a alegada vítima declare falsas verdades que não são averiguadas, dessa feita vários processos são facilmente criados premeditadamente com intenções maquiavélicas e vingativas, pesando, posteriormente, na avaliação supérflua feita pelos magistrados.
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Tina Turner © Divulgação |
Tina Turner, o palco a reconcilia com o passado
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Fionna Apple |
Criação e Autoria: Emanuel R. Marque s
Clarice Lispector “Quem sabe escrevo por não saber pintar?” - Clarice Lispector - Auto-denominava-se detentora de uma timidez ousada assim ...
Wunderkammer: Clarice Lispector em dois mundos paralelos, no da escrita e no da pintura
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Clarice Lispector |
“Quem sabe escrevo por não saber pintar?”
- Clarice Lispector -
Auto-denominava-se detentora de uma timidez ousada assim que quis enfrentar um mundo desconhecido para publicar os seus contos. Vemos Clarice Lispector no Documentário Clarice Lispector | 100 anos a comentar sobre quando se dirigiu a Raimundo Magalhães para publicar um dos seus contos, e este pedindo à pequena e ousada Clarice para o ler, perguntou-lhe, assim que o ouviu, de quem a jovem tinha copiado tal proeza, e espantado com tal talento, quando a mesma negou "que de ninguém", Raimundo publicou-o. Em 2020, Clarice completou um século de existência, e hoje os seus livros continuam a ser vendidos.
"Perto do Coração Selvagem", o seu livro de estreia lançado em 1943, conta a história de Joana que fica retida no centro de um turbilhão de traições e emoções, na altura foi considerada a novela mais interessante escrita por uma mulher. Clarice andou entre vários géneros durante a sua carreira, "A Hora da Estrela", o seu último livro, aborda a história de Macabéa, uma nordestina que na sua juventude, vai morar para a cidade grande: o Rio de Janeiro com a sua tia religiosa, supersticiosa e cheia de tabus, a trama reflecte o retrato do Brasil daquela época; um retrato observador e meticuloso escrito por uma mulher que não era natural daquele país.
Natural da Ucrânia, República Popular da Ucrânia na altura, foi muito novinha para o Brasil devido à perseguição do regime nazi a tantos europeus. No Rio de Janeiro começou a fazer-se notar assim que começou a publicar os seus livros, as palavras encaixadas entre frases e intervalos de tempo agarravam a quem os lia. Clarice não era muito adepta de entrevistas e apenas lhe interessava o que tanto queria e tinha para dizer. Quando descobriu que a literatura seria o campo magnético para onde seriam atraídas as suas produções literárias, lançou livros que levaram o seu nome além fronteiras. Em vários livros destaca as expectativas que as pessoas têm em relação à vida e a dureza que a mesma traz.
Clarice no documentário já referido, faz uma auto-análise dizendo que na adolescência era caótica, intensa, inteiramente fora da realidade e da vida. Antes de publicar os seus primeiros livros, já escrevia contos, artigos para revistas e jornais, foi experimentando entre o erro e o treino, as texturas e os significados dúbios e certeiros das palavras, nesse universo onde se sentia segura e protegida.
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© Clarice Lispector, a obra foi adquirida pela escritora Nélida Piñon |
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Interior de Gruta, Óleo sobre madeira. 1960. © Clarice Lispector |
Mas Clarice não compenetrou apenas o seu talento na arte da escrita, deu também luz e cor a pinturas. O designer Victor Burton, um dos mais reconhecidos da contemporaneidade brasileira, teve como ideia, assim que o convidaram para ser parte da equipa para o relançamento da obra da escritora, adaptar as várias pinturas da escritora para capas dos livros relançados, tanto para as capas como para os miolos cunhados pelo tom intimista e introspectivo, cujas personagens expunham as suas ideias por meio de um fluxo de consciência, através de uma linguagem não linear pontuada por uma quebra de enredos, numa abordagem livre e desornada.
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Pássaro da Liberdade. 1975. © Clarice Lispector |
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Cérebro Adormecido. 1975. © Clarice Lispector |
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Luta Sangrenta pela Paz. 1975. © Clarice Lispector |
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Caos Metamorfose sem Sentido. 1975. © Clarice Lispector Estátua da escritora na Praça Maciel Pinheiro, no bairro de Boa Vista, área central de Recife, Pernambuco. |
Um dia, eu e o Jorge Lima Barreto, fomos ter uma reunião com o Secretário de Estado da Cultura; quando chegámos, disseram-nos que esperássem...
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Acordes de Quinta - Música para ver e ouvir