Conheci-a por volta da época de Natal. Para ser franca, a minha melhor amiga que já a tinha conhecido disse que a devia conhecer, que...

Numa Relação Séria com a Netflix: The Punisher


Conheci-a por volta da época de Natal. Para ser franca, a minha melhor amiga que já a tinha conhecido disse que a devia conhecer, que nos podíamos dar bem e quiçá. No entanto, disse-lhe que estava demasiado ocupada com a minha vida e a ler livros, ver filmes, ouvir música e etc. Não demonstrei interesse até que os poderes cósmicos das promoções de Natal fizeram com que me deparasse com ela. Primeiramente, tentei recalcar os sentimentos fortes que comecei a nutrir por ela, mas digamos que só aguentei metade de um dia. Iniciámos a nossa relação de forma pacífica e amena, até hoje continua a ser, mas noto que passo demasiado tempo com ela. Foi assim que a minha história de amor começou. Chama-se Netflix mas eu chamo-lhe Flixie, será que vai durar? Como todas as histórias de amor permanece uma incógnita. Mas aqui fica uma das séries que amavelmente me deixou assistir. 

THE PUNISHER


Quando vi os dois filmes do The Punisher, o de 1989 com Dolph Lundgreen foi o que mais me cativou e na altura pensei, "isto dava uma série do caraças", felizmente esse desejo concretizou-se anos mais tarde. 

Coisas que aprendi a ver o The Punisher

- Apesar de estares a ser espancado e torturado selvaticamente, mesmo assim, consegues ter flashbacks das relações carnais e íntimas com a mulher dos teus sonhos. 
- Como extrair uma bala a ti mesma/o apenas com uma faca, uma garrafa de whiskey e uma gaze autocolante. 
- Divisar uma estratégia militar sozinha/o em que consegues aniquilar mais de 30 soldados experientes. 
- Arroz fermentado é saudável e nutritivo. 
- Vigilante ou terrorista? A eterna questão para reflectir. 
- Como suturar uma ferida. 
- Desactivar bombas de sistema fechado ou aberto.
- Conquistar a futura esposa. Jardim, guitarra e tocar mesmo mal uma canção.

A série de momento tem duas temporadas completas e espera-se uma terceira. Esperemos que sim.

TEXTO: CLÁUDIA ZAFRE